domingo, 26 de março de 2017

Álvaro Lopes Machado

Álvaro Lopes Machado nasceu em Areias (PB) no dia 5 de março de 1857, filho de João Lopes Machado e de Avelina Amália da Fonseca. Seu irmão João Lopes Machado foi presidente da Paraíba de 1908 a 1912. 
Ingressou no Exército em janeiro de 1876 e tornou-se alferes aluno em janeiro de 1879. Foi promovido a segundo-tenente em julho de 1880, a primeiro-tenente em julho do ano seguinte e a capitão em novembro de 1887. Com essa patente formou-se em ciências físicas e matemáticas na Escola Militar em 1888. Depois da proclamação da República (15/11/1889), tornou-se major graduado em outubro de 1890 e major efetivo em março de 
1891. 
Ingressou na política depois que o marechal Deodoro da Fonseca renunciou à presidência da República, em 23 de novembro de 1891. O vice-presidente Floriano Peixoto assumiu então a presidência e destituiu os governantes estaduais que apoiavam Deodoro. Foi o caso de Venâncio Neiva, que deixou o governo da Paraíba em 27 de novembro. Depois de um curto período no qual o estado foi governado por uma junta governativa composta pelo coronel Cláudio do Amaral Savaget, Eugênio Toscano de Brito e Joaquim Ferreira de Carvalho. Álvaro Lopes Machado assumiu o governo, em 18 de fevereiro de 1892. Sua nomeação foi influenciada por João Coelho Gonçalves Lisboa, republicano histórico e florianista. 
Ao assumir o governo do estado, fundou o Partido Republicano da Paraíba, revogou a Constituição promulgada no governo de Venâncio Neiva, reorganizou a Assembleia Legislativa estadual e aprovou uma nova Carta magna. Foi então confirmado, via eleição indireta, presidente do estado. Na sua administração, teve como aliado o vice-presidente, padre Valfredo Leal. Reformou o Liceu Paraibano, fez investimentos nos sistemas rodoviário e ferroviário, instalou linhas telegráficas e criou a Imprensa Oficial. Em 17 de maio de 1896 renunciou ao mandato para concorrer a uma vaga no Senado e foi substituído por Valfredo Leal.
Eleito senador pela Paraíba, tomou posse em 1897. Continuou sua carreira militar e em 14 de dezembro de 1900 chegou a tenente-coronel. Em 1904 renunciou ao mandato de senador, pois foi mais uma vez eleito presidente da Paraíba, sucedendo a José Peregrino de Araújo. De volta ao governo paraibano em 22 de outubro, continuou aliado do padre Valfredo Leal, novamente vice-presidente do estado. Um ano depois, em 28 de outubro de 1905, renunciou ao governo para mais uma vez concorrer ao Senado Federal, cedendo o lugar ao padre Valfredo.
Eleito, tomou posse em 1906. Em 5 de agosto de 1908 foi promovido a coronel e pouco depois reformou-se como general. No Senado, foi membro das comissões de Obras Públicas e Empresas Privilegiadas, de Finanças, e de Marinha e Guerra. Foi também professor militar e sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Recebeu a Medalha de Ouro por serviços militares relevantes. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 30 de janeiro de 1912, no exercício do mandato de senador.





Raimundo Helio

quinta-feira, 9 de março de 2017

Construção da "rodagem" entre Areia e Alagoa Grande

Em setembro de 1922 a Revista Illustração Brasileira, de circulação nacional, apresentava uma matéria sobre a construção da "rodagem" entre Areia e Alagoa Grande.






terça-feira, 7 de março de 2017

Coronel

Que homem (Coronel Cunha Lima) forte aquele, com sua aparência moderada, olhos semicerrados e os braços caídos. A voz era baixa e espaçada, sem uma centelha de exaltação. Essa natureza fria dissimulava a fibra terrível. Era tremendo. Tinha influência e disposição para a luta. 

José Américo de Almeida


quarta-feira, 1 de março de 2017

Barbearia Municipal

Durante a administração do prefeito Elson, foi criada a Barbearia Municipal, nela pessoas carentes e funcionários cortavam o cabelo gratuitamente. O barbeiro era seu Manoel Barbeiro.