terça-feira, 3 de julho de 2018

Casarão José Rufino, casa de comércio.

Em 1895 Rufino Augusto (pai de José Rufino) deixou o Engenho da Várzea para fixar residência na sede do município de Areia, com o objetivo de desenvolver atividades comerciais. 
Para isso, o velho Rufino, instalou a família no sobrado construído em 1818, pelo português Francisco Jorge Torres, também conhecido como marinheiro Jorge, bisavô maternos de seus filhos.  O casarão foi herdado por sua esposa, Iaiá, na partilha dos bens de seus pais, Santos da Costa Gondim e Maria Franca Torres. 
Com um capital necessário, Rufino instalou uma venda nas depedências térreas do casarão, onde passou a comercializar secos e molhados, tecidos, miudezas e toda sorte de bugigangas. 
Como Rufino era muito social e envolvente em conversas, sua venda passou a ser ponto de encontro, onde, com os amigos, discutia política, história e literatura e nos fins de semana, recebia visita dos familiares, tios e primos.
Em 1907 vendeu o referido negócio e retornou com a família para o Engenho da Várzea. 

Obs: o Casarão está destacado com uma seta azul.


Fonte: Café, açucar e agave: a polêmica que abalou a Borborema. 

sábado, 26 de maio de 2018

Usina Santa Maria.

Em 1930 o coronel Francisco de Assis Pereira de Melo, firmou contrato com a firma White Martins para comprar uma usina objetivando aproveitar as condições de produção da cana-de-açúcar no Município de Areia.
Em 1931 a usina foi inaugurada, com um maquinário vindo da Inglaterra. Depois da morte do coronel (1936), a Usina Santa Maria passou a ser dirigida por seus filhos e herdeiros. Em 1952 a Usina foi adquerida pelo industrial Solon Lira Lins. Em 1964 ela foi transformada em sociedade anônima recebendo diversas melhorias. Na década de 1970 a usina foi modernizada  os incentivos do PROALCOOL. Com o fim do programa em 1980 a usina entrou em declínio, levando consigo vários engenhos tradicionais.



quarta-feira, 23 de maio de 2018

Cidalino Fernandes Pimenta

Exímio instrumentista, nascido em Areia no dia 11 de outubro de 1904, Cidalino empregou o melhor de seus esforços no sentido de dinamizar as atividades musicais areienses.  Regente da Banda Municipal de Areia, de 1931 a 1936, compôs a pedido do prefeito Jayme de Almeida, o Hino de Areia.
Como músico, Cidalino alegrou os salões de festas de seu tempo e ainda prestou inestimável colaboração à Orquestra Sinfônica da Paraíba, na qualidade de diretor e arquivista.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Cortejo fúnebre de Pedro Américo.

Pedro Américo faleceu em Florença, Itália, a 7 de outubro de 1905. Um dos últimos desejos do ilustre artista foi o de ser sepultado na sua cidade natal, Areia.
Quando Pedro Américo morreu, o corpo foi embalsamado por determinação do Barão do Rio Branco. No Brasil, esteve exposto por alguns dias no Rio de Janeiro, no Arsenal de Guerra, e depois remetido à Paraíba, por empenho do senador Álvaro Machado, seu conterrâneo. Sepultado no Cemitério, Senhor da Boa Esperança, na capital paraibana seu corpo só foi transportado para Areia em 1943, por ocasião da celebração do seu centenário de nascimento. 

Saída do coche fúnebre do Arsenal de Guerra, conduzindo o corpo de Pedro Américo no Rio de Janeiro. 

domingo, 6 de maio de 2018

Franciscanas e alunas.

Franciscanas de Dillingen do colégio Santa Rita e alunas em trajes de domingo.
Segundo o pesquisador, Antônio Carlos Teixeira, podemos indentificar na foto Eneide Pina, Socorro Moreira, Iraídes Oliveira e Adelaide, filha da Professora Laura Gouveia.




sexta-feira, 4 de maio de 2018

Inesquecível banho do Quebra.

Inesquecível banho do Quebra. Qual areiense não frequentou esse espaço? Agora só nos resta saudades. 


terça-feira, 1 de maio de 2018

Fundador da Usina Santa Maria.

Na foto, ao lado da lendária Gameleira, o eminente empresário areiense, Francisco de Assis Pereira de Melo, responsável por montar na década de 1930 uma usina (Santa Maria) para o aproveitamento da produção de cana de açúcar em Areia.