Em 1895 Rufino Augusto (pai de José Rufino) deixou o Engenho da Várzea para fixar residência na sede do município de Areia, com o objetivo de desenvolver atividades comerciais.
Para isso, o velho Rufino, instalou a família no sobrado construído em 1818, pelo português Francisco Jorge Torres, também conhecido como marinheiro Jorge, bisavô maternos de seus filhos. O casarão foi herdado por sua esposa, Iaiá, na partilha dos bens de seus pais, Santos da Costa Gondim e Maria Franca Torres.
Com um capital necessário, Rufino instalou uma venda nas depedências térreas do casarão, onde passou a comercializar secos e molhados, tecidos, miudezas e toda sorte de bugigangas.
Como Rufino era muito social e envolvente em conversas, sua venda passou a ser ponto de encontro, onde, com os amigos, discutia política, história e literatura e nos fins de semana, recebia visita dos familiares, tios e primos.
Em 1907 vendeu o referido negócio e retornou com a família para o Engenho da Várzea.
Em 1907 vendeu o referido negócio e retornou com a família para o Engenho da Várzea.
Obs: o Casarão está destacado com uma seta azul.
Fonte: Café, açucar e agave: a polêmica que abalou a Borborema.
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