terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A cidade: Areia

A cidade é feita de sonhos e desejos. Sonhos e desejos que um dia, se tornarão recordações, se incorporarão aos inúmeros labirintos da memória, revelarão as faces escuras do passado ou deixarão que elas permaneçam desconhecidas para sempre. Mas sonhos e desejos que se reinventam e se transformam. Assim é a cidade, a grande moradia dos homens (REZENDE, 1997,).

Centro de Areia. Podemos observar a igreja matriz em meados do século XX.  

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

José Simeão Leal

José Simeão Leal, administrador, diplomata, crítico de arte, jornalista, médico e artista plástico, nasceu no dia 13 de novembro 1908, na cidade de Areia, no estado da Paraíba, filho de Alfredo Simeão dos Santos Leal e Maria de Almeida Leal. 

José Simeão revelou logo cedo o gosto pelos livros e pela leitura, uma possível influência da mãe e da proximidade com seu tio e padrinho José Américo de Almeida e de outros intelectuais com quem conviveu na infância.

Esse areiense escreveu uma trajetória de vida saboreada de cultura, cores, artes e ousadia. Com um temperamento inquieto, indagador e intempestivo, esse intelectual firmou raízes na observância da cultura popular, das artes plásticas, da crítica literária, da edição de livros. Um semeador das letras, transformou-se no mais significativo editor público brasileiro. Se ousar era parte integrante de sua personalidade, ele parece conhecer, na prática, os limites e as possibilidades da ação de um agente de transformação social e cultural.

Em decorrência de seu forte hábito de leitura e da própria vida profissional, Simeão Leal sempre adquiriu muitos livros, periódicos e obras de arte, tanto por compra como por doação, formando assim uma biblioteca com importante acervo bibliográfico que abrange muitas áreas do conhecimento, mas principalmente, no campo das Artes e da Literatura. Este rico acervo foi doado após sua morte, tendo sido transferido por desejo do próprio Simeão para a Paraíba, sua terra natal, onde foi devidamente tratado, inventariado e disponibilizado aos estudantes, professores e pesquisadores, como a professora doutora Bernardina Freire, especialista em sua obra. José Simeão Leal faleceu no Rio de Janeiro no dia 6 de julho de 1996 aos 87 anos.


           Simeão e sua esposa, Eloáh. 


domingo, 29 de janeiro de 2017

Areia

Areia está situada na região do brejo paraibano, no topo da Serra da Borborema, a 618 metros de altitude. Sua bela paisagem natural é valorizada pelas ruas que acompanham a topografia acidentada do terreno, possibilitando vários pontos de observação nas encostas da serra. O valor da cidade reside sobretudo no fato de ser um remanescente arquitetônico dos séculos XVIII e XIX e da paisagem natural que a circunda. Na área tombada existem cerca de 420 imóveis.





sábado, 28 de janeiro de 2017

Inauguração da praça José Américo

Em 1966 o prefeito Élson da Cunha Lima homenageou José Américo de Almeida, construindo uma praça e colocando nela um busto do ilustre areiense.

Na imagem: Elson, José Américo. Por trás deles o desembargador e também areiense Aurélio de Albuquerque, o vereador Pedro Tavares e o secretário da prefeitura Adalberto Nunes Soares

Elson, José Américo e Ronaldo Cunha Lima

José Américo e Elson (de óculos escuros).

José Américo e o Dr. Lira (do lado da senhora), diretor da Escola de Agronomia do Nordeste

Elson, Ronaldo e José Américo

População presente a inauguração


José Américo, Elson, seu Valência 

Praça Inaugurada








quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Adília Pereira de Vasconcelos

Adília Pereira de Vasconcelos foi a primeira mulher a assumir o cargo de prefeita de Areia.
No dia 07 de março de 1947, a então tesoureira da prefeitura Adília Pereira de Vasconcelos, assumiu o cargo de prefeita por conta da exoneração do prefeito em exercício, e secretário da prefeitura Orlando da Cunha Rabelo, que vinha exercendo o cargo de prefeito desde 25 de fevereiro de 1947 em virtude da saída do prefeito Pedro da Cunha Lima.
Ela permaneceu no cargo até 15 e março de 1947, quando assumiu o novo prefeito nomeado pelo governador Oswaldo Trigueiro que foi o advogado Dr. José Correia Lima.

Pesquisa de Antônio Carlos Teixeira


domingo, 22 de janeiro de 2017

Ainda sobre as fontes de água potável

Nos quatros pontos cardeais da cidade, ao fundo dos precipícios que a circundam, havia quatro fontes, acessíveis por estradas íngremes, nas quais se abasteciam a população de água potável. Eram as fontes do Pirunga, do Limoeiro, do Bonito e do Quebra. 
A do Pirunga, a mais procurada pela pretendida pureza de suas água, não era, na realidade, melhor que as outras. Todas, em suma, recebiam as enxurradas que escorriam dos fundos dos quintais e as contaminações que lhe chegavam por via de infiltração, quando as chuvas, constantes e duradouras, lavavam a cidade meses a fio.
No Quebra, Tristão Granjeiro construiu um banheiro público que granjeou fama como acréscimo aos encantos da cidade. O artista tão a fundo se meteu no trabalho que de lá saiu para o leito da morte, exatamente no dia em que viu inaugurado sua obra, a 1º de janeiro de 1886. O nome da fonte tem duas versões na história: a primeira diz que a fonte recebeu o nome de Quebra por causa da ladeira escorregadia, conhecida a princípio por Quebra-Potes, na qual os carregadores d'água, vez por outra, iam ao chão, com a preciosa carga que conduziam à cabeça; já a segunda versão está associada ao fato de ter passado por Areia os sediciosos da Revolta do Quebra-Quilos, que jogaram os novos pesos e medidas no precipício onde localizava-se a fonte.
A fonte do Pirunga tira seu nome de um índio que morava no local. A do Limoeiro, devido a um arbusto de igual nome que existia nas imediações. A do Bonito, do panorama deslumbrante que se descortinava do alto da cidade.

Desenho do antigo banho do Quebra que era beneficiado pelas águas da fonte de mesmo nome. Desenho do artista João Carlos. 

Antiga fonte do Bonita que até hoje corre água. 


Fonte: Horácio de Almeida e Joacil de Brito.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Atividades esportivas

Quanto às atividades esportivas em Areia, o único destaque era o time do Jaguar, cujo principal cartola e líder era Pedro Tavares, tinha como jogador e técnico Lau Maurício além dos jogadores Juca, Mário, Sena de Dona Nem, Pêu, Gobira, Banana, Everaldo, Hélio do Banco, Zé Ome e etc. Os principais rivais do Jaguar eram o Tabajara de Alagoa Grande, o América de Esperança e o time de seu Zé Lins lá de Pilões.  
Sem dúvida, um time bastante aguerrido, embora possuísse um plantel limitado, era um adversário perigoso para seus rivais no Brejo Paraibano. 
Durante o período letivo, o Jaguar podia contar com o reforço de atletas da Escola de Agronomia, tornando-se uma equipe quase imbatível nos seus domínio e bastante trabalhoso no domínio alheio. 
Quando o Jaguar jogava em outras cidades,  normalmente a comitiva esportiva viajava no ônibus de Expedito Queiroz que tinha como motorista Juca (José Garcia Filho) que muitas vezes após um dia inteiro de trabalho no volante do carro, ainda conseguia ser o mais destacado jogador do time, inclusive em preparo físico. Esse exemplar rapaz, tanto como atleta, pessoa humana e profissional, veio a falecer precocemente de um acidente de trabalho, quando consertava o ônibus em que trabalhava, Gozava de grande prestígio nos meios futebolísticos de Areia e cidades vizinhas. 

Na foto equipe do Jaguar, reforçado por atletas da Escola de Agronimia, da esquerda para direita em pé: Edvan, Hélio, Gilberto, Vitaliano, Juca, Didi e Amauri Bolinha presidente do Clube. 
Agachados: Abelardo, Mário, Geraldo Pedro, Lau e Pedro Japonês. 

Fonte: livro Na Intimidade do Brejo de Areia.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Fonte de abastecimento de água

Areia possuía quatro fontes, nas quais a população se abastecia de água potável.
Eram as fontes do Pirunga, do Limoeiro, do Bonito e do Quebra.
Essa é a do Bonito, que recebeu esse nome devido ao panorama deslumbrante que a cercava.












sábado, 14 de janeiro de 2017

Joca Freire no programa de Sílvio Santos

Nesse link abaixo, podemos ouvir a participação histórica do senhor Joca Freire - que povoou o imaginário areiense devido ao fato de ouvir por toda as partes do corpo - no programa Cidade x Cidade de Sílvio Santos.
Por volta dos 30 minutos e 50 seg pode-se ouvir a entrevista do iluste areiense. 







sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Joca Freire

Esse rosto em destaque na foto é do senhor Joca Freire. Esse senhor povoou por muitos anos o imaginário areiense devido ao fato de conseguir ouvir por toda as partes do seu corpo (diziam que ele possuía ossos de marfim).
Em 1979 participou do programa "Cidade x Cidade" da TV TUPI onde diante das câmaras atendeu um telefonema, do apresentador Silvio Santos, apoiando o telefone na sola do pé.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Coronel Cunha Lima

Coronel Cunha Lima votando na última convenção do Arena em João Pessoa (1° imagem), acompanhado do deputado Luiz de Barros ( a direita da 2° imagem).





terça-feira, 10 de janeiro de 2017

130 anos de José Américo

Nascido, como muitos outros paraibanos, de família numerosa, José Américo foi o quinto dos onze filhos que sobreviveram. Irmãos de muitos irmãos, nasceu às duas da madrugada de um sexta-feira, 10 de janeiro de 1887, no engenho Olho D'Água. 

Na fazenda e no engenho, seu pai, Inácio Augusto de Almeida, enfeixava todos os poderes: casava e batiza. "Era a polícia, o juiz, o médico, o padre. Mantinha a ordem". Abolicionista, alforriou os escravos antes da Lei Áurea, acompanhando tendência comum em seu estado. Morreu cedo, de febre tifóide, e o filho guardou pouco de sua convivência: "só um tanto do físico, de pouca barba... e o bigode ralo e separado no meio". Sobre o contato com o pai, José Américo comenta: "Nunca me tomou nos braços, nem me sentou na perna, mas excedia-se em cuidados". 

A mãe, Josefa Leal de Almeida, casou-se aos quatorze anos e teve ao todo quinze filhos: Segundo José Américo, foi esposa perfeita, com seu poder, sensibilidade, disciplina e dela herdou a energia vital bem como a visão precária. 

O nascimento de José Américo precedeu de pouco a Abolição e a República que subverteram a vida política brasileira no final do século XIX. Destes acontecimentos, diz ele, "não tomei conhecimento (...) criado à parte, desconhecia o que se passava. Proibiam-me de ouvir conversa. Morto de curiosidade, eu fazia minhas perguntas e impunham-me o silêncio (...) defendiam minha inocência dos assuntos impróprios que entretinham os mais velhos".  

Os pendores literários manifestam-se com vigor desde cedo. Conta-nos seu irmãos, Augusto, pouco mais moço do que ele, que os dez anos José Américo redige seus primeiros versos. Logo começa a escrever no jornal da escola e a compor letras para os hinos da tradicional festa da Conceição de Areia. Como ele mesmo diz - e seu irmão reitera - foi menino e rapaz arredio mas destemido. Namorador, em uma época em que tudo conspirava para que se tornasse padre, surrou um rival mais velho que maldosamente o denunciara ao tio padre com o fito de lhe roubar a moça. Com o mesmo destemor que batia, apanhava, sem acovardar-se diante das consequências de seus atos. Nunca hesitava em reagir à injustiça, se necessário com violência. 

Com este mesmo desassombro de jovem, combatera mais tarde, como político, os revoltosos de Princesa que ameaçam derrubar o governo de João Pessoa, a que servia. Com vigor físico idêntico assumirá, logo após, a chefia civil da Revolução de 1930 no Nordeste; e comandara bem mais tarde - já em 1950 - exaltada campanha política pelo governo de seu estado. 

José Américo de Almeida faleceu em João Pessoa, no dia 10 de março de 1980. 


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Família de José Américo

Comemoração das bodas de ouro de José Américo é Alice de Almeida, em sua residência no Rio de Janeiro. A esquerda, José Américo Filho e sua esposa; atrás de José Américo, sua filha Selda. A direita, Reynaldo Mello de Almeida e sua esposa. Rio de Janeiro, 05 de outubro de 1962. A esposa de José Américo viria a falecer 55 dias mais tarde. 


domingo, 8 de janeiro de 2017

José Américo em fatos e fotos

José Américo bacharel em direito. Recife, 1908.

Foto do noivado de José Américo com Alice. Casaram-se em 1912


José Américo, procurador-geral do Estado da Paraíba 


José Américo em campanha presidencial. Agosto de 1937

José Américo com sua professora Júlia Verônica em 1950, em João Pessoa 

O governador da Paraíba visita o presidente Vargas no Catete. Rio, 20 de outubro de 1951


José Américo no dia de sua posse na Academia Brasileira de Letras, tendo à sua direita Austregésilo de Athayde, presidente da Academia, e Alceu Amoroso Lima  (Tristão de Athayde). Rio, 28 de junho de 1967



sábado, 7 de janeiro de 2017

Filme: Soledade - A Bagaceira

O filme Soledade - A Bagaceira é uma adaptação do romance "A Bagaceira" escrito por José Américo de Almeida que foi dirigido por Paulo Thiago em 1976.

Sinopse: Em meio a um incêndio no canavial, Lúcio, seu proprietário, recorda os vintes anos de apogeu e transformação de sua propriedade e as pessoas que fizeram esta história, principalmente a de Soledade, a retirante que chegou com sua família no Engenho Marzagão e seduziu a todos os homens do lugar com sua sensualidade e beleza, despertando ódio, violência e amor. Em meio à tensão, o retrato convulsionando da política da época: a Aliança Liberal contra Washington Luiz e a revolta pela morte de João Pessoa. A paixão arde no Marzagão assim como transforma a vida do Brasil. 

Assista ao filme.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O homem de Areia

O documentário "O homem de Areia" é um verdadeiro documento audiovisual, nele José Américo de Almeida concede uma longa entrevista na qual responde perguntas sobre os momentos históricos da política da Paraíba e do país que testemunhou e protagonizou. 

Caminhando pela praia, o escritor, é abordado por jornalista que o questionam sobre os eventos no quais ele esteve envolvido. José Américo relembra a morte do presidente João Pessoa, fala sobre a revolução de 30, sobre o suicídio de Getúlio Vargas entre outros assuntos.

No documentário também aparece o escritor Ariano Suassuna, Jorge Amado, e o coronel Cunha Lima que em breves depoimentos comentam os fatos narrados por José Américo. 

Assim, refugiado em Tambaú, o ilustre areiense revela a imprensa assuntos nunca antes tratados na mídia.

Assista ao documentário abaixo. 







quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O solitário de Tambaú

Recolhido ao voluntário isolamento em Tambaú, depois de algumas derrotas na política, dedicado à leitura e à produção literária, sempre pronto a receber os amigos - tanto a ouvir e a aprender quanto a dar conselhos -, José Américo viveu os últimos vintes anos de sua vida. 

A solidão adveio com a morte da esposa em 1962 e com a perda do filho caçula, José Américo filho, desaparecido em trágico acidente de automóvel na Bahia em 1973. Sua filha, Selda, morre em 1979. A presença insubstituível de Alice foi ocupada por uma secretária dedicada, Maria de Lourdes, que o acompanhava nas viagens e a quem ele ditava seus escritos. Com seu filho mais velhos, Reynaldo, general-de-exército e ministro do Superior Tribunal Militar, mantinha contatos permanentes - por radioamador, hábito que o filho cultivava. A acentuada perda da visão, chegando à cegueira, nunca impediu de manter-se a par dos acontecimentos cotidianos, da vida literária e política. 

Na vida pública, sua atuação nessa fase de isolamento foi ao mesmo tempo discreto e incisiva, conseguindo ainda eleger na década de 70 dois governadores: Ivan Bichara e Tarcísio Burity.


Obs: como no próximo dia 10 comemora-se o nascimento de José Américo, temos feito uma série de publicações que dizem respeito a ele e sua família. 

Fonte: O Nordeste e a Política. 

Reynaldo Mello de Almeida

O filho primogênito de José Américo de Almeida, ex-comandante do Segundo Exército, conversa francamente sobre o regimento militar que governou o País entre 1964 e 1985, o atentado do Riocentro e a transição para democracia. 

Testemunha privilegiada da história da Paraíba e do Brasil, Reynaldo fala também na condição de filho de um dos mais importantes políticos brasileiros da segunda metade do século XX. 

O documentário abaixo (click no link pra ter acesso) resgata fatos marcantes do passado do Brasil por meio de um personagem que foi protagonista dos acontecimentos. 

Acesse o vídeo nesse link. 




Obs: como no próximo dia 10 comemora-se o nascimento de José Américo, temos feito uma série de publicações que dizem respeito a ele e sua família. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

"Salvador da Paraíba: José Américo

Durante a campanha de 1950 as palavras de efeitos e os discursos inflamados de José Américo provocavam o delírio de todos que o ouviam. O candidato invocava a necessidade de ajudar os mais necessitados, principalmente aqueles que sofriam durante as secas, reavivando na memória dos paraibanos essa catástrofe natural que outrora solapara o Estado.

Além das palavras do “Doutor Zé Américo”, outro interessante aspecto que deve ser mencionado é a letra da música da campanha, divulgada nas rádios e nas praças da maioria das cidades de toda Paraíba. A canção afirmava que só através do “voto independente”, elegendo um grande homem - uma espécie de “salvador do Nordeste” - ligado aos mais pobres e a religião, poderia os paraibanos, vítimas de “toda a sorte”, trazer de novo “a esperança e a redenção” à Paraíba.

Parte da música.

“O Dr. José Américo, vai vencer nas eleições, pelo voto independente dos sinceros corações (...) (Refrão) De pé ó pobres, vítimas da sorte, com Deus e o povo contra opressão. José Américo é o candidato da pobreza e da religião. Seu povo, contra fome, se levanta um grande homem. Como outrora em trinta e dois, salva o povo do sertão. Traz agora a nossa terra a esperança e a redenção. Com o Dr. José Américo a pobreza vencerá e o dinheiro que é do povo só o povo servirá”.7

Assim a disputa política ganhava dimensão e dramaticidade nas músicas da campanha. 

Ouçam no vídeo abaixo a música completa usada por José Américo na campanha de 1950.





Obs: esses dias faremos algumas publicações sobre a vida de José Américo, já que no dia 10 desse mês comemora-se o nascimento do renomado areiense. 

Fonte: Política e redemocratização na Paraíba: O Governo de José Américo de Almeida (1951-1956) Jivago Correia Barbosa. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Campanha de José Américo: Areia (1950)

A campanha ao governo do Estado da Paraíba em 1950 teve dois candidatos de peso. De um lado, José Américo de Almeida, homem de letras, escritor premiado, autor do romance “A Bagaceira” (1928), Ministro da Viação e Obras Públicas do Governo de Vargas, candidato à Presidência da República em 1937 e senador. Do outro lado, Argemiro de Figueiredo, nome de grande importância na política paraibana, tendo ocupado o cargo de Interventor, nomeado por Vargas, de 1935 a 1939.

O pleito eleitoral de 1950 é considerado uma das campanhas mais radicais e cruentas já realizada na Paraíba (como já explicado em outra publicação. Veja aqui nesse link

Para fazer frente ao grupo político que contava com o forte apoio do governador do Estado e do então presidente Dutra, José Américo teve que visitar várias cidade da Paraíba realizando comícios, levando suas propostas de governo. Na imagem abaixo o “Doutor Zé Américo” realiza um comício em sua terra natal, Areia, em frente a matriz da cidade. 

Obs: esses dias faremos algumas publicações sobre a vida de José Américo, já que no dia 10 desse mês é o dia do nascimento do renomado areiense. 


Obs: como no próximo dia 10 comemora-se o nascimento de José Américo, temos feito uma série de publicações que dizem respeito a ele e sua família.