Nascido a três de julho de 1820, Joaquim da Silva viveu sua vida quase toda dedicada intensamente a sua cidade natal: Areia. Aos vinte anos passou a reger a cadeira de latim e francês em Areia e fundou um internato, para o ensino secundário, que manteve até 1882, quando foi residir na capital paraibana.
Incansável no trabalho em prol de sua terra, Joaquim da Silva foi um dos responsáveis em construir o Teatro Recreio Dramático (hoje Teatro Minerva), instalou ainda a primeira biblioteca de Areia que funcionou no sobrado de seu pai (onde hoje funciona a Decorama) e criou um clube de dança, com o fim de movimentar o meio social. Como administrador fez calçamentos na cidade e executou os trabalhos da estrada de rodagem na Serra da Onça - entre Areia e Alagoa Grande -, por um traçado que ele mesmo estudara, construiu um poço, onde atualmente está o Banco do Brasil, posteriormente tapado depois da morte de uma menina perseguida pela própria mãe.
No que diz respeito a sua profissão de fé dizia-se espírita, numa sociedade hegemonicamente católica, realizando experiências em seus grupo familiar onde servia como médium seu filho Júlio Silva.
Joaquim faleceu no Recife em primeiro de julho de 1889, onde foi buscar a cura dos males que afligiam sua saúde. A causa da morte segundo a nota do jornal A Verdade foi que ele falecera em Recife “onde tia ido em busca de melhoras de seus padecimentos chrônicos da bexiga”.
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