domingo, 11 de dezembro de 2016

Epidemia de cólera-morbus em Areia

Até 1855 em Areia, enterrava-se os mortos nas igrejas e em suas mediações. Em 1856 foi preciso improvisar um campo santo no local onde existe o atual cemitério (imagem), pois a cidade foi assolada pela epidemia do cólera-morbus (segundo Irineu Pinto houve 3.308 mortos em menos de dois meses). Os defuntos eram carregados em redes e depositados uns sobre os outros, enquanto os coveiros abriam valas para sepultá-los. Aconteceu que do amontoado de cadáveres alguns chegaram a levantar-se, assombrados consigo mesmo e ainda mais com os coveiros. É que não estavam bem mortos quando foram levados pelos carregadores, na pressa que se davam de enterrar os coléricos.

3 comentários:

  1. Já visitei este cemitério e tive uma má impressão do local por conta da desorganização, um campo santo sem avenidas, um amontoado de covas juntas sem espaços para se quer podermos pisar, mas do ponto de vista da história tem muito a mostrar para a sociedade paraibana.

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    1. Exatamente José de Souza...
      Essas questões que vc levantou tem gerado muitas discussões na sociedade areiense, sobretudo devido ao fato desse cemitério não comportar mais mortos, além de prejudicar o lençol freático.

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  2. E pois a primeira epidemia do cólera, os enterros voltaram a ser realizados na igreja, porém com o advento da república foi obrigado a enterrar no cemitério, e o governo escolheu o capitão da guarda nacional Silvestre Freire foi escolhido para administrar até que o governo passou a a administração para a igreja.

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